Filmagens para o canal de YouTube IATF 16949 Auditing em Portugal
Na última semana de maio de 2025, a OPCO teve a honra de colaborar na produção de conteúdos para o canal de YouTube IATF 16949 Auditing, uma iniciativa promovida pelo International Automotive Oversight Bureau (IAOB) e pelo SMMT Industry Forum. Este canal tem como objetivo apoiar e capacitar auditores da indústria automóvel a nível global, através da partilha de boas práticas e simulações reais de auditorias.
Acompanhámos três dias intensivos de filmagens em empresas de referência do setor automóvel em Portugal, nas quais foram realizadas simulações de auditoria IATF 16949, com a presença dos especialistas internacionais Paul Hardiman e Stephen Power.
Os locais das filmagens foram:
27 de maio – HFA, em Águeda
28 de maio – Simoldes Plastics, em Oliveira de Azeméis
29 de maio – Gonvarri Portugal, em Azeitão
Estas sessões resultaram em conteúdos técnicos valiosos que irão integrar o canal IATF 16949 Auditing, contribuindo para a formação contínua e a melhoria das competências dos auditores em todo o mundo.

Agradecemos ao REAS Group pelo suporte técnico na captação de imagem, a todos os profissionais que participaram nas simulações e, em especial, às empresas HFA, Simoldes Plastics e Gonvarri Portugal pela forma calorosa como nos receberam e pela disponibilidade demonstrada.
A participação da OPCO neste projeto reforça o nosso compromisso com a qualidade, a formação especializada e a colaboração internacional no setor automóvel
Sob o tema “Ecossistema da Mobilidade: Colaboração para um Futuro Sustentável” e tendo estabelecido o objetivo de se reinventar, a edição de 2024 do Automotive Summit cumpriu e explorou temas como: a interconexão entre os setores automóvel e outros setores associados à mobilidade, a importância da fabricação de ferramentas, de equipamentos de produção, de software e hardware, combinados na construção de um futuro mais sustentável.
Diretamente do Centro de Artes de Águeda, o primeiro dia teve um cariz mais institucional e de ligação mais direta ao setor, não excluindo a abordagem e a interligação com o tema do evento: Colaboração para um Futuro Sustentável. Houve igualmente um grande foco no contacto entre participantes, de modo a alimentar o networking. O final do dia foi preenchido por visitas a unidades fabris, em que os participantes puderam escolher entre visitar a HFA, AAPICO, LightMobie, ou o Laboratório Abimota.
O dia 30 de outubro decorreu no MIM – Centro de Inovação e Tecnologia e destacou-se pelo seu caráter especializado e pelo ênfase na formação, com a realização de diversas masterclasses que abordaram áreas e parâmetros fundamentais e específicos do setor.
À semelhança do dia 29, o final do dia foi igualmente preenchido por visitas a unidades fabris, em que os participantes puderam escolher entre visitar a HFA, AAPICO, LightMobie, ou o Laboratório Abimota.
O último dia, 31 de outubro, teve uma duração mais reduzida e centrou-se de igual forma no ênfase dado à formação, mas desta vez para uma comunidade mais jovem. As masterclasses decorreram no Auditório da ESTGA – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda e tiveram como público a comunidade académica da escola em questão, onde foi dado um contexto da Indústria Automóvel em Portugal, tendo sido também abordado o tema das Core Tools
Automotive Summit 2023
Depois de em 2022 se ter centrado nos novos paradigmas da indústria, o Automotive Summit 2023 focou-se no papel de Portugal e dos portugueses no futuro do setor automóvel. Porque escolhem os grandes players internacionais o nosso país para instalar centros operativos? Que contributo dão os engenheiros e especialistas portugueses, cá e lá fora? E o que podemos fazer para potenciar este reconhecimento? Estas foram algumas das questões debatidas ao longo do evento
Foram abordadas temáticas chave como a produção de peças e componentes, a montagem de veículos, as áreas tecnológicas de suporte e o pós-venda, sempre com foco nas tendências atuais e nos caminhos a seguir.
O dia 30 de outubro decorreu no MIM – Centro de Inovação e Tecnologia e destacou-se pelo seu caráter especializado e pelo ênfase na formação, com a realização de diversas masterclasses que abordaram áreas e parâmetros fundamentais e específicos do setor.
À semelhança do dia 29, o final do dia foi igualmente preenchido por visitas a unidades fabris, em que os participantes puderam escolher entre visitar a HFA, AAPICO, LightMobie, ou o Laboratório Abimota.
O último dia, 31 de outubro, teve uma duração mais reduzida e centrou-se de igual forma no ênfase dado à formação, mas desta vez para uma comunidade mais jovem. As masterclasses decorreram no Auditório da ESTGA – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda e tiveram como público a comunidade académica da escola em questão, onde foi dado um contexto da Indústria Automóvel em Portugal, tendo sido também abordado o tema das Core Tools
A HELUKABEL é uma empresa sedeada na Alemanha, especialista no fabrico e distribuição de cabos eléctricos. Uma extensa gama de produtos com mais de 33000 artigos em stock, bem como a possibilidade de desenvolver produtos customizados, permite-nos apresentar soluções de topo em sistemas de conectividade eléctrica para aplicações industriais e infraestruturais.

A experiência e conhecimento têm-nos permitido desenvolver soluções em cabos e acessórios para algumas das mais exigentes aplicações, como transmissão de energia, automação, controlo, servo motores, robótica e energias renováveis. A conjugação de uma vasta gama de produtos com uma rede global de 58 pontos de venda e presença em 37 países, torna a HELUKABEL um parceiro de confiança para os seus clientes.
A HELUKABEL Portugal é a subsidiária do grupo responsável pelos mercados de Portugal, Marrocos, Tunísia, Argélia, Angola, Moçambique e Cabo Verde, bem como por alguns projetos específicos em África.
Hoje em dia tudo é digital! Desde os modelos de negócio, ambientes, sistemas de produção, máquinas, operadores, produtos e serviços. A Indústria 4.0 veio mostrar-nos qual o caminho a percorrer para a total digitalização de todas as fontes de informação. Está tudo interconectado dentro de um cenário digital, que contém uma representação virtual do sistema, subsistema, elementos operacionais, etc. O mundo físico será, todo ele, mapeado no mundo digital de uma forma contínua, criando informação sobre o mundo físico que, dificilmente, este consegue capturar e guardar convenientemente.
Em 2011, o governo alemão trouxe ao mundo um novo título denominado Industrie 4.0 (I4.0), assumindo-a como sendo a quarta Revolução Industrial. O objetivo da Indústria 4.0 é trabalhar com um maior nível de automatização, alcançando um maior nível de produtividade e de eficiência operacional, conectando o mundo físico ao virtual, levando a informatização e a interconexão à indústria tradicional.

A ideia por detrás da indústria 4.0 é fornecer informação e comunicações contínuas sobre todas as tarefas e estados, para todos os elementos intervenientes dentro da organização, fazendo com que os interessados consigam aceder à mesma, de uma forma rápida e completa, o que lhes permitirá tomar decisões com o máximo de eficácia e com o mínimo de perdas de tempo.
No seu expoente máximo, a fábrica “State of the Art” adiciona, a este mundo, um elevado nível de automação e dispõe da informação necessária para as comunicações, quer dentro, quer fora da fábrica, para uma comunicação em tempo real. Tudo tem a sua componente de análise e comportamento associado. Este processo disruptivo, na forma como a Indústria trabalha, irá proporcionar a concretização do paradigma da produção inteligente.
Assim, pode afirmar-se que a Indústria 4.0 é o ponto de inflexão para o fim das aplicações convencionais centralizadas das empresas, para um acesso imediato e generalizado, disponível por direitos de informação dentro das empresas.
Porquê o Scanning 3D e qual o sentido da sua inserção no BigData e na fluidez de processo e informação?
Porque necessitamos nós, na Indústria Portuguesa, de scanners 3D? Estaremos nós, neste momento, à frente desta industrialização para tornar “obrigatória” esta tecnologia que nos ajuda no processo da Indústria 4.0? Será assim tão necessária, numa indústria mais tradicional, um processo avançado de reprodução de objectos para um mundo virtual?
A resposta é simples e é um claro sim! Por muito que a nossa vontade seja de nos mantermos tradicionalistas ou em territórios onde a produção ainda é muito manual, a verdade é que existirá sempre alguém, em alguma empresa, que tem como ambição avançar mais em todas as áreas.
Além deste paradigma, hoje em dia, não concordo que existam negócios nacionais, mas sim negócios mundiais. E falamos de Globalização. O Scanning 3D permite que o tempo de entrega de um produto final, ao mercado, seja significativamente mais curto. Mas como é isto possível? Tal é possível através da prototipagem rápida (engenharia Inversa, ajuste de protótipos) e de informação rápida sobre o estado real da peça em afinação, pré-produção e produção (qualidade dimensional).
Temos ainda a possibilidade de introdução destes sistemas para monitorizar a manutenção de equipamentos, com a criação de históricos e intervalos de manutenção mais realistas, aliviando trabalhos de manutenção desnecessários (alargando os prazos de manutenção) e, assim, evitar paragens devido à falta de informação acerca do estado real dos componentes.
Ao inserirmos toda esta informação no “BigData”, não existe risco de perda de informação por estar no computador “A” ou pelo facto de o operador ter saído. Conseguimos coordenar a produção, a manutenção e a qualidade, uma vez que estão reunidos os inputs de todos os departamentos. Ganhamos fluidez no processo e no projeto, temos a informação distribuída e a entrega desse projeto não será comprometida em termos de prazos a cumprir, que são sempre cada vez mais apertados.